As obras para transformar a rotatória da Praça Kazuo Kimura, conhecida como “Rotatória do Habib’s”, em um sistema viário com maior fluidez avançaram para 10,51%
As obras para transformar a rotatória da Praça Kazuo Kimura, conhecida como “Rotatória do Habib’s”, em um sistema viário com maior fluidez avançaram para 10,51% do cronograma. Atualmente, estão em execução as estacas e a soldagem das vigas metálicas das pontes, além da chegada de materiais para o início das obras estruturantes. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (SMIU).
Para minimizar os impactos no trânsito, um projeto de desvios será implementado conforme o avanço da obra, com atualizações divulgadas pelos canais oficiais da Prefeitura.
A obra, executada pela Construtora Kamilos, tem custo de R$ 5.948.827,74, financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), com contrapartida municipal. O prazo estimado para conclusão é de seis meses. O objetivo é melhorar o fluxo de cerca de 90 mil veículos que passam diariamente pelo local.
O projeto foi embasado em estudos de viabilidade técnica, impacto viário, contagens e simulações de trânsito. Todas as licenças necessárias foram obtidas.
A atual rotatória será substituída por um cruzamento com semáforos. As conversões à esquerda na Avenida Francisco Rodrigues Filho serão proibidas, sendo redirecionadas para uma nova via conectando a Rua Professor Ismael Alves dos Santos à Avenida Yoshiteru Onishi.
Adicionalmente, duas novas transposições sobre o córrego Lavapés serão construídas.
As intervenções também preveem melhorias para pedestres, com a implementação de acessibilidade e maior segurança.
Impasse
Embora a execução da obra estivesse prevista para 2023, uma ação judicial resultou na anulação do decreto que permitia a construção de lojas na área externa do Terminal Rodoviário Geraldo Scavone. A decisão impactou o projeto viário, pois a construção era uma contrapartida da empresa responsável pelo terminal.
A Justiça condenou a Prefeitura de Mogi das Cruzes e a empresa Atlântica Construções a ressarcir possíveis danos na área do terminal e pagar custas processuais, além de honorários advocatícios fixados em 10% do valor da causa, avaliada em R$ 100 mil. A Prefeitura informou que pretende recorrer da decisão.